segunda-feira, 5 de setembro de 2011

VEREADORES NÃO PRECISAMOS DE QUANTIDADE E SIM DE QUALIDADE

A Câmara de Vereadores de Santa Cruz aprovou hoje (05/09/2011) o aumento do número de vereadores para a próxima legislatura para 17 cadeiras. Durante a sessão que ocorreu nesta noite os defensores do aumento de vagas ressaltaram a necessidade de aumentar a representatividade, quando se sabe que a grande preocupação deles é aumentar a chance de releição na próxima eleição. Além disso, podemos afirmar que o melhor seria ter menos que onze vereadores, pois, se é para ofender a população durante as sessões é melhor ter menos vereadores que tem atualmente. Na realidade não falta quantidade na nossa câmara de vereadores e sim qualidade, pois não existe um debate político de verdade, existe sim, aprovação de dinheiro público para entidades privadas, debates pessoais que não acrescentam em nada a qualidade de vida de nossa população, ou seja, até parece muitas vezes briga de crianças, onde uma tirou o pirulito da outra(entre as crianaçs isso é compreensível). Os vereadores devem tratar o dinheiro público com mais seriedade, não como se fosse um brinquedo seu.

Um comentário:

  1. ORQUESTRA DE MALANDROS

    Hoje parei para tentar interpretar a música de Câmara santa-cruzense... Confesso que esse tipo de interpretação não é fácil. Não é como ler um livro onde colocamos os pés nas pegadas do autor para sentirmos por nós mesmos os lugares percorridos por ele. É o real-comum. É a visualização coletiva. É o cheiro igual. É o som que não se ouve de tanto que se escuta. Escutar?! Parei hoje para ouvir. Pois enquanto a orquestra insiste em executar o mesmo movimento (Synphony nº 11. Oppus. 17), ouvirei atento e reclamarei às massas “escutadoras” para que a OUÇA com mais atenção. Visto que sabemos bem o que se faz com massa, não? Massa se molda...
    Contudo, não entendo tanta insistência da parte de nossos músicos para a execução dessa obra, já que noventa e dois por cento de seu público a desaprovou. Pelo jeito, para algumas coisas, esses nossos tocadores são bem surdinhos!
    Quanto à representatividade... Pra quê? Nós – os ouvintes – já recebemos a música corrompida e reduzida em apenas duas notas: a da oposição e a da situação. No entanto, na insistência dos sons, acabamos por nos acostumar com a cacofonia desses dois acordes, mas melhor do que dois representados por onze ou dezessete, seriam ideais as tradicionais sete (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si), todas em tons diferentes – sem direita ou esquerda. Afinadas à vontade de seus maestros: o povo.
    Se “os donos” dessa orquestra de Câmara não escutam, nós é que devemos fazê-los nos ouvir e não aceitar mais essa péssima orquestração. Devemos mostrar que detestamos músicas ruins... Ainda mais as que são tocadas por instrumentistas que não ouvem seu público, que foi contrário à qualidade do Oppus. 17. Que tipo de perversão se esconde na insistência desses acordes?
    Precisamos ficar atentos, uma vez que eles (os músicos de Câmara...) estão lá, à espreita, insistindo a fazer se perder a nossa música no gosto insípido de suas próprias criações. Pena que às vezes esquecemos que a batuta do maestro está em nossas mãos é só exigir mais seriedade de seus tocadores, a seu gosto, e rearranjar a acústica dessa Câmara.

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